Ilhas de Bruma Autor: José Ferreira Ainda sinto os pés no terreiro Onde os meus avós bailavam o pezinho A bela Aurora e a Sapateia É que nas veias corre-me basalto negro E na lembrança vulcões e terramotos Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra Se no falar trago a dolência das ondas O olhar é a doçura das lagoas É que trago a ternura das hortênsias No coração a ardência das caldeiras. Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra
Trago longe a saudade esta amargura
Só o vento ecoa mundos na lonjura,
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança.
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra
É que nas veias corre-me basalto negro No coração a ardência das caldeiras O mar imenso me enche a alma E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança.Eu sou das Ilhas de Bruma
Para a Azoriana
ILHAS DE BRUMA
Ainda sinto os pés no terreiro
Em que meus avós bailhavam o pezinho,
A bela aurora e a sapateia
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos.
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.
Se no falar, trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
No coração a ardência das caldeiras.
Trago o roxo, a saudade, esta amargura
Só o vento ecoa mundos na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança.
É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
Tenho verde, tanto verde, tanta esperança.
Letra e música: Manuel Medeiros Ferreira
Intérpretes: Paulo Andrade, Susana Coelho,
José Ferreira, Luís Gil Bettencourt
Álbum: “7 ANOS DE MÚSICA”
Nunca é tarde, e tarde é nunca procurar. Procurei pelo mar e encontrei esta dedicatória que já conta ano e tal. É bom encontrar seja o que for que nos toque o coração e esta "dádiva" tocou-me.
ResponderEliminarObrigada e desculpe a demora mas nunca é tarde para agradecer o que nos faz viver.
Beijinho
Olá Rosa Silva!
ResponderEliminarRealmente, nunca é tarde, quando o nosso coração contém o berço que nos embalou!
É maravilhoso pesquisar e encontrar alguma coisa que fala das nossas raízes, daquele canto que nos viu nascer e que nos embalou e continua, ainda que de uma forma mais sentida, a embalar-nos.
Podemos encontrar canto mais bonito, mas para cada um de nós, o local onde respirámos autonomamente pela primeira vez deixa-nos vacinado para o resto da via. É o nosso Canto.
Seja Bem-vinda e continue a passar!