31/01/10

AS NOSSAS IMOÇÕES I

NÃO SE AMA ALGUÉM QUE NÃO OUVE A MESMA CANÇÃO
 










(Imagem da Net)

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Anel de Rubi

(Rui Veloso)

Tu eras aquela
Que eu mais queria,
Para me dar algum conforto
E companhia,
Era só contigo
Que eu sonhava andar
P'ra todo lado
E até, quem sabe,
Talvez casar.
Ai o que eu passei
Só por te amar,
A saliva que eu gastei,
Para te mudar,
Mas esse teu mundo
Era mais forte do que eu
E nem com a força da música
Ele se moveu.

Mesmo sabendo
Que não gostavas,
Empenhei
O meu anel de rubi,
P'ra te levar ao concerto
Que havia no Rivoli.

Era só a ti
Que eu mais queria,
Ao meu lado no concerto,
Nesse dia,
Juntos no escuro,
De mão dada a ouvir
Aquela música maluca
Sempre a sorrir,
Mas tu não ficaste
Nem meia hora,
Não fizeste um esforço
Para gostar
E foste embora,
Contigo aprendi
Uma grande lição,
Não se ama alguém
Que não ouve a mesma canção.

Mesmo sabendo
Que não gostavas,
Empenhei
O meu anél de rubi
P'ra te levar ao concerto,
Que havia no Rivoli.

Foi nesse dia
Que percebi
Nada mais por nós havia a fazer
A minha paixão por ti
Era um lume
Que não tinha mais lenha
Por onde arder.

Mesmo sabendo
Que não gostavas,
Empenhei
O meu anél de rubi,
P'ra te levar ao concerto,
Que havia no Rivoli.
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Ainda que se entenda que a letra da canção terá algum exagero, porque vai ao pormenor do sentido real que  encerra, será bem verdade que... "Não se ama alguém que não ouve a mesma canção".

27/01/10

AS NOSSAS IMOÇÕES

RECORDAR É VIVER
Foi em setembro que te conheci
Trazias nos olhos a luz de maio,
Nas mãos o calor de agosto e um sorriso
Um sorriso tão grande que não cabia no tempo
Ouve, vamos ver o mar...
Foste a 30 de fevereiro de um ano por inventar
Falámos, falámos coisas tão loucas que acabámos, em silêncio,
Por unir as nossas bocas e eu aprendi a amar
********
Sim, eu sei
Que tudo são recordações,
Sim, eu sei,
É triste viver de ilusões
Mas tu foste
A mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu e recordar é viver
Só tu e eu!
********
Foi em novembro que partiste
Levavas nos olhos as chuvas de março
E nas mãos um mês frio de janeiro
Lembro-me que me disseste que o meu corpo tremia
E eu que queria ser forte, respondi que tinha frio
Falei-te do vento norte
Não, não me digas adeus, quem sabe talvez um dia...
Como eu tremia meu Deus, amei como nunca amei
Fui louco? Não sei, talvez! Mas por pouco, muito pouco
Eu voltaria a ser louco, amar-te-ia outra vez.
********
Sim, eu sei
Que tudo são recordações,
Sim, eu sei,
É triste viver de ilusões,
Mas tu foste
A mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu e recordar é viver
Só tu e eu! »» (1+2x)
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Recordar é viver... tão bem interpretada por Victor Espadinha.
Esta canção impõe-nos a introspecção, para esfolhear todos os passos que demos na vida.
Recordar é reviver tudo o que caminhámos, não interessa como, quando, aonde e com quem.
O que interessa, o que é real, é que esses passos nos deixaram boas ou más recordações.
Estejam essas recordações em cima ou em baixo, seja qual for o lugar em que as tenhamos colocado... jamais poderá haver dúvidas de que ... "RECORDAR É VIVER".
By Willoughby

25/01/10

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA NAZARÉ - PORTUGAL

CONSTRUÍDO NO PONTO MAIS ALTO DE NAZARÉ COM UMA SINGULAR VISTA SOBRE A CIDADE



»» Ao mesmo tempo que íamos escutando a Lenda do Sítio, na Bela Cidade de Nazaré, contada vezes sem conta aos visitantes, fomos admirando o traçado em pedra do belo Santuário e dele colher as imagens que divulgamos.


»» Com a lenda terá chegado o Santuário.






A LENDA
" ... Na manhã de 14 de Setembro de 1182, Dom Fuas Roupinho, que se encontrava a caçar a cavalo nos montes de Nazaré, perseguiu um veado. Formou-se um forte nevoeiro e, inesperadamente, viu-se sobre o precipício, numa altitude de mais de 100 metros. Numa gruta, ali, havia um altar com uma imagem de Nossa Senhora a amamentar. Na queda para a morte eminente, D. Fuas terá gritado a pedir ajuda à Virgem e, então, o seu cavalo estantou com as patas traseiras já sobre o bico do rochedo, não chegando a cair na ravina... (Podemos ver tudo aqui).  









««« No sítio onde se terá dado o presumível milagre foi contruida a capelinha da Nossa Senhora da Memória, lugar que ficou vulgarmente conhecido por Sítio.







»»» Do monte onde se situa a Capela de Nossa Senhora da Memória podemos observar a cidade de Nazaré, lá ao fundo, a ser beijada pelo mar, no seu extenso areal. 
O SANTUÁRIO
Mandado construir em 1377, pelo Rei D. Fernando para albergar a Imagem da Virgem e acolher os peregrinos que ali se deslocavam em Visita a Nossa Senhora da Nazaré.... 




23/01/10

QUAL TERRORISMO DAS MULHERES?


APRENDER A CADA MOMENTO E... SEMPRE!

Estamos na leitura deste livro da mui digna Escritora Margarida Rebelo Pinto.
Ela, mesmo em descrição, qual carta dirigida a alguém, com os seus relatos em jeito de desabafo para o papel, como que para aliviar mágoas do passado e para reacender a chama das esperanças e das alegrias, ilusoriamente, de tempos a tempos renovadas, aguça-nos o desejo de entrarmos em semelhante onda.
Nesta obra faz-nos revelações surpreendentemente inéditas.
Qual filling de quem parece ter passado pela posição de homem e de mulher ao mesmo tempo, para narrar,  nas palavras que escreveu,  as armas que a sociedade usa.
Achámos maravilhosa esta revelação,  que nos inspirará seguramente para os nossos voos.

Vejamos:

"(...) As mulheres possuem uma maldade própria e secreta, que se manifesta de forma subtil em pequenos gestos e comentários sarcásticos para quem está de fora, e que na intimidade atinge níveis de terrorismo emocional de tal forma elevados que podia facilmente tornar-se objecto de estudo por parte da Amnistia Internacional. É a nossa vingança; os homens lutam para fora, nós lutamos para dentro. Vocês erguem espadas e espingardas, nós levantamos a confusão e criamos a discórdia. Vocês afiam as lâminas, nós afiamos a língua. Vocês querem vencer o inimigo fora de portas, nós inventamos o inimigo do lado de dentro das paredes. Se, por qualquer motivo caem no labirinto do desencanto, somos capazes de tecer a mais pérfida das teias até vos roubarmos todas as armas, todas as defesas e vos deixarmos sufocados e paralisados, vítimas de uma armadilha fatal. Não somos melhores nem piores, apenas lutamos de forma diferente e em nome de outras causas, porque, embora feitos da mesma matéria, não sentimos o mundo da mesma maneira.(...) "

Com a leitura deste pequeno trecho mais enriquecemos os nossos conhecimentos.
É maravilhosa a descrição de algumas armas que as mulheres possuem e a forma como elas as manuseiam.
Ficamos imensamente gratos e sensibilizados pela revelação que nos traz  no feminino.

21/01/10

UM LICOR MUITO ESPECIAL...


UM LICOR MUITO ESPECIAL QUE JÁ SAIU DO MERCADO

Durante alguns anos, sempre que pensavamos em comprar este licor, seria só passar pela Rua Direita, na cidade de Viseu, com facilidade se encontrava exposto nas montras dos estabelecimentos da especialidade.

Hoje, já não se consegue comprar, porque foi retirado do mercado português.


Quando olhavamos ao rótulo e a nossa mente trabalhava, havia alguma retracção em beber. Todavia, pondo de parte todos os maus pensamentos, este licor conseguia cativar-nos.



Agora, às voltas com a nossa garrafeira, fomos descobrir esta preciosidade esquecida bem lá no fundo, muito escondidinha.

No entanto, porque este licor parece ter passado à história, esta garrafa irá continuar por lá escondida, ainda que seja só para recordação, para a posteridade...

Achamos a rotulagem muito original e, para nós, muito esclarecedora, pelo que não resistimos em divulgar aquela bebida que já milhares de humanos apreciaram e que nós não vendemos.

13/01/10

OLHAR MAIS DE PERTO


EM 2010.JAN.11 - UMA VISITA A SINTRA 

Apesar do tempo ameaçar com a chuva, fomos fazer uma visita à capital do concelho. Fomos receber o oxigénio do ar sempre puro daquela bela Serra sobranceira ao povoado.
Percorremos a pé algumas ruas, para admirar de perto, mais uma vez, as maravilha de alguns dos monumentos que enriquecem as paisagens.
Desta vez, os nossos olhares fixaram-se no edifício da Câmara Municipal.
Ficámos deslumbrados com tanto trabalho em cantaria, em todo o seu exterior, levado a efeito noutros tempos, em que tudo dependia somente da habilidade e da mão humana.
Há sempre coisas novas, que atraem os nossos olhares,  nesta Vila. Aqui vemos bem marcada a História de Portugal.
A Serra e a arte registada naquelas pedras terão motivado Luís Camões, para doutamente nos cantar:

(...)*
LVI
A estas nobres vilas submetidas
Ajunta também Mafra, em pouco espaço,
E, nas serras da Lua conhecidas,
Subjuga a fria Sintra o duro braço;
Sintra, onde as Náides, escondidas
Nas fontes, vão fugindo ao doce laço
Onde o amor as enreda brandamente,
Nas águas acendendo fogo ardente.

(...)**

III
Já a vista, pouco e pouco, se desterra
Daqueles pátrios montes, que ficavam;
Ficava o caro Tejo e a fresca serra
De Sintra, e nela os olhos se alongavam.
Ficava-nos também na amada terra
O coração, que as mágoas lá deixavam.
E, já depois que toda se escondeu,
Não vimos mais, enfim, que mar e céu.

(Lusíadas - *Canto III e ** Canto V)

Muito mais haverá para olhar... com o tempo!

08/01/10

PENSE NISTO HOJE

"O estômago recebe toda a qualidade de alimentos, mas entre os alimentos um é melhor que outro.

O paladar distingue o gosto da caça, e o coração sensato discerne as palavras mentirosas.
O coração perverso é causa de tristeza, mas o homem hábil resistir-lhe-á.
A mulher pode tomar por esposo a qualquer homem, mas entre as mulheres uma é melhor que outra.
A beleza da mulher alegra o rosto, e ultrapassa qualquer desejo do homem.
Se a bondade e a doçura estão nos seus lábios, o seu marido será o mais feliz dos homens.
(...)" - (Ben Sira 36, 18-23)

03/01/10

A ÚLTIMA VIAGEM - Para Meditar

"A MORTE, DESTINO COMUM

E eu vi ainda, debaixo do Sol, a injustiça ocupar o lugar do direito e a iniquidade ocupar o lugar da justiça.
Então eu disse em meu coração: «Deus julgará o justo e o ímpio, pois há tempo para todas as coisas e tempo para todas as obras.»
E disse em meu coração acerca dos filhos dos homens: « Deus põe-nos à prova, para lhes mostrar que, só por si, são semelhantes aos animais.
Porque é o mesmo o destino dos filhos dos homens e o destino dos animais; um mesmo fim os espera.
Como a morte de um assim é a morte do outro. A ambos foi dado o mesmo sopro, e o homem não tem qualquer vantagem sobre o animal, pois tudo é ilusão.
Todos vão para o mesmo lugar.
Todos saíram do pó e ao pó hão-de voltar todos.
Quem sabe se o sopro de vida dos filhos dos homens subirá às alturas, e o sopro de vida dos animais descerá ao fundo da terra?
E reconheci que não há felicidade maior para o homem do que alegrar-se com as suas obras.
Este é o quinhão que lhe toca.
Pois quem o trará de volta para ver o que acontecerá depois dele?»
(Eclesiastes 3, 16 - 22)".